domingo, 30 de junho de 2013

Bookstars: Confissão — Paula Pimenta




Mas quem já leu algum livro da Paula Pimenta sabe do que eu falo quando digo que é praticamente impossível não se apaixonar pelo o que essa mineira escreve. Em Confissão, nada é diferente.

Começando por essa capa maravilhosa. Sei muito bem que não se deve nunca julgar um livro pela capa, mas não há como não se sentir encantado logo de cara com essa publicação.

Sabe quando você olha um livro na livraria e por algum motivo misterioso se sente atraída por ele (todo o tempo) e quando o pega na mão, a primeira coisa que você faz é folhear ? Com esse livro o simples ato de folhear se torna algo maravilhoso. Tudo porque como se não bastasse os poemas lindos da Paula, o projeto gráfico de Diogo Droschi deixa tudo com uma carinha mais especial.

Para deixar vocês com gostinho de quero-mais na boca (ou nos olhos, como queiram), vou postar para vocês um dos meus poemas preferidos, intitulado Coordenadas:



Naquela noite que você me disse
Do anacronismo que também sentia,
Do conformismo que eu não queria,
Do seu ceticismo e da melancolia,
De todos os "ismos" de que tinha mania,
Só se esqueceu de me avisar o que eu podia,
O que eu não devia
E aonde ia...

Sentiu né ? Sentiu que não vai ser fácil ficar sem ler esse livro e sentiu também que é impossível largar esse livro de 77 páginas de puro amor. Paula Pimenta quase me convence a sair por ai confessando meus amores para todo mundo, mas deixo esse trabalho para ela. Ela que confessa para uma pessoa e faz todos nós suspirarmos sem fim. Ela que faz esse trabalho de confessar como ninguém.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Thought #5

Mas ai você apareceu, e toda aquela conversa de nunca mais se apaixonar se perdeu em segundos, e se tornou uma vontade súbita de ter por perto todos os dias da minha vida."

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Breakout


Eu gosto muito de ler distopias. Delírio, Divergente, Starters e é claro, a minha preferida, a saga Jogos Vorazes. Muitas vezes me peguei chocada com a crueldade nos atos ditados pela Capitol, sem ao menos perceber que de maneira as vezes não tão direta, aquela realidade que deveria ser fictícia se encontra com a realidade qual vivo e sinto na pele todos os dias.

Não há como negar que tudo o que vem acontecendo nos últimos dias me atingiu. Talvez não tenha sido tão fortemente atingida quanto os jovens que estavam lutando pelos seus direitos. Talvez não fortemente atingida quanto o fotografo que quase perdeu a visão por causa de uma bala de borracha. Quanto a moça que apanhou, sem ter nada a ver com aquilo tudo, enquanto saia do trabalho. Quanto o policial que cumpria ordens e mesmo assim está levando a culpa.

Não tenho o poder de dizer quem ali é o herói e quem é o bandido. Ambos estão presos a suas realidades. O povo que tem direito de correr pelos seus direitos, os policiais que cumprem seu dever. Lógico que ali embutido existem vários tipos de pessoa. O indivíduo que está ali para lutar pacificamente pelos seus direitos, o ser que só está ali para causar mais bagunça e aqueles que estão loucos para revolucionar de um jeito não ético. E de novo, quem sou eu pra julgar o que é ético em um país onde nossos jornalistas e mídias deveriam nos dizer a verdade e somente a verdade e enquanto isso nos enchem e nos entopem as ideias com cenas editadas e utópicas ?

Quem sou eu pra dizer que aqueles policiais ali estavam somente tentando defender o patrimônio público e defender a ordem a cima de tudo quando existem imagens de cenas fortes de violência que partiram desses homens que deveriam nos proteger ?

Enquanto isso, os maiores causadores dessa revolta se encontram tomando chá e café em Paris. Ou então dentro de suas mansões de luxo com seus cachorros limpinhos e felpudos. Enquanto o povo vai às ruas e coloca suas vidas em risco. Enquanto um pai de família sai de casa para trabalhar e não sabe mais se vai voltar. Enquanto uma mãe perde um filho. Um tio perde um sobrinho e eu perco um amigo.

Quem já leu/assistiu JV talvez saiba do que eu falo quando digo que nós estamos dentro de uma arena. Qualquer passo em falso pode significar nossa morte. Enquanto povo e polícia se confronta na rua, a elite controladora assiste tudo de camarote embaixo dos cobertores quentinhos de suas casas. Enquanto manifestantes e militares deveriam ser um só, nós nos vemos obrigados a lutar entre si.  

Disseram-me que o Brasil saiu da ditadura militar em 1985, mas será que a ditadura saiu daqui ? 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Musicstars: Paradise Fears

1. Home (Acoustic Live)
2. Mirros (Justin Timberlake Cover)
3. Impossible Dreams (A Taylor Swift Tribute)
4. MMMPOB (Hanson Cover)
5. Lullaby

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Because you're texting me

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Sabe o que seria perfeito ? Um dia todo só com você. Receber uma ligação de bom dia, sair de casa e encontrar você sorrindo pra mim. Passear com você, ver você andar, ver você sorrir. Te fazer sorrir quando você quisesse chorar, te abraçar de repente e te arrancar um suspiro. Segurar a sua mão, sentir você perto de mim. Ganhar um beijo de despedida no final do dia, um beijo que fosse rápido, mas que ao mesmo tempo durasse. Te ter aqui, e no final de tudo não acordar e perceber, como todas as vezes, que foi só mais um sonho.

domingo, 2 de junho de 2013

Bookstars: O Melhor de Mim


Todos sabem, sou apaixonada pelos livros do Nicholas. E achei que pela primeira vez, eu não ia gostar de um livro dele. Confesso que comecei a ler e larguei para ler outros, mas por algum motivo (que também pode ser chamado melhor amigo), eu voltei a ler. 

Esqueça aquela antiga formula Sparks de ser (um amor jovem, uma morte, uma doença, um amor pra toda a vida), O Melhor de Mim vai muito além e mais fundo que isso.

Na primavera de 1984, os estudantes Amanda Collier e Dawson Cole se apaixonaram perdidamente. Embora vivessem em mundos muito diferentes, o amor que sentiam um pelo outro parecia forte o bastante para desafiar todas as convenções de Oriental, a pequena cidade em que moravam. Nascido em uma família de criminosos, o solitário Dawson acreditava que seu sentimento por Amanda lhe daria a força necessária para fugir do destino sombrio que parecia traçado para ele. Ela, uma garota bonita e de família tradicional, que sonhava entrar para uma universidade de renome, via no namorado um porto seguro para toda a sua paixão e seu espírito livre. Infelizmente, quando o verão do último ano de escola chegou ao fim, a realidade os separou de maneira cruel e implacável. Vinte e cinco anos depois, eles estão de volta a Oriental para o velório de Tuck Hostetler, o homem que um dia abrigou Dawson, acobertou o namoro do casal e acabou se tornando o melhor amigo dos dois. Seguindo as instruções de cartas deixadas por Tuck, o casal redescobrirá sentimentos sufocados há décadas. Após tanto tempo afastados, Amanda e Dawson irão perceber que não tiveram a vida que esperavam e que nunca conseguiram esquecer o primeiro amor. Um único fim de semana juntos e talvez seus destinos mudem para sempre. Num romance envolvente, Nicholas Sparks mostra toda a sua habilidade de contador de histórias e reafirma que o amor é a força mais poderosa do Universo - e que, quando duas pessoas se amam, nem a distância nem o tempo podem separá-las.
Impossível não se apaixonar, se relacionar e se pegar pensando por horas, as vezes dias, sobre cada livro dele. O Melhor de Mim teve um impacto grande sobre mim, porque durante todo o livro eu podia sentir que aquilo era pra mim. Que era sobre mim. Quem me conhece sabe do que eu estou falando, e quem não conhece, imagina só. Me senti meio perseguida e tive que me controlar mil vezes para não chorar na frente dos meus colegas de trabalho depois de terminar o livro.

O livro não tem final feliz. Digo sem rodeios. E mesmo assim, ele é lindíssimo, de uma maneira qual não podia imaginar que seria. Como todo livro do Sparks, tiramos uma lição. O Melhor de Mim me mostrou mais uma vez que quando é pra ser, será. Que o amor é maior que tudo e não só dura, mas ainda vive até mesmo depois da morte.

Fazem pouco mais de 4 horas que terminei de ler o livro, e a angústia que eu sinto, esse aperto no coração e essa vontade de me entregar não passa. A história está viva na minha memória e eu ainda consigo sentir as lágrimas se formando e ardendo nos meus olhos pra sair! Nossa, Júlia! Quanto drama! Conversamos depois que você ler o livro, palhaço(a)! Duvido não se sentir no mínimo muito emocionado(a) à ponto de querer se trancar no quarto e ouvir So Sick na versão do Max Schneider e do Sam Tsui! haha

Mas pra terminar o post, vou colocar uma citação do livro. Até porque nada, nada que eu escreva aqui pode demonstrar o quanto eu gostei desse livro, o quanto eu o recomendo, e o quanto eu queria viver um amor perfeito e pra toda vida.

“Quero acordar de manhã com você ao meu lado, quero chegar à noite e jantar com você. Quero compartilhar com você cada detalhe bobo do meu dia e ouvir cada detalhe do seu. Quero rir junto com você e dormir com você em meus braços. Porque você não é só alguém que eu amei no passado. Você era minha melhor amiga, a melhor parte de quem eu sou, e não consigo me imaginar desistindo disso outra vez. Eu lhe dei o melhor de mim e, depois que você foi embora, nada jamais voltou a ser o mesmo.”